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A Fama, as Drogas, e a Auto-Mutilação – Fabulous Magazine


Matéria por: Fabulous Magazine
Tradução e Adptação: DD Lovato Fans Br
Demi Lovato concedeu uma entrevista chocante para a revista inglesa Fabulous, falando sobre sua fama, o uso de drogas, sua reabilitação, e muito mais. Para completar, fez também um ensaio fotográfico deslumbrante! Confira a entrevista traduzida e as fotos abaixo:
 
 

A fama, as drogas, a auto-flagelação

Ela era a estrela limpa da Disney pronta para uma brilhante carreira. Mas Demi Lovato acabou na reabilitação depois de entrar na auto-destruição.
Você não saberia através das nossas fotos, mas Demi Lovato abomina quando tiram fotos suas. A cantora de 19 anos faz uma pose profissionalmente, mas seu alívio é palpável assim que o ensaio termina.
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“Eu me senti confortável hoje,” ela admite. “Saber que eu tenho ângulos ruins e o fotografo pode tirar fotos ruins me deixa insegura. Mas eu estou muito melhor do que eu costumava ser. No meu primeiro ensaio depois do tratamento, eu desabei e corri do estúdio. Então eu tive uma melhora.”
Isso ainda é pouco. Essa é a garota, antes de tudo, que encontrou fama como uma atriz de tv americana quando ela tinha apenas sete anos de idade. Aos 15 ela era uma pop star, escolhida como a sucessora da Disney para o trono da ex-rainha Miley Cyrus.
Ainda assim, atrás do grande sorriso e da bela voz, Demi, como muitas esrelas crianças antes dela, estava se auto-destruindo.
Bulimia – que ela sofria desde os doze anos – acabava com seu corpo, e então havia a bebida, abuso de cocaína, depressão e auto-mutilação.
Então, em novembro de 2010, ela teve um desabamento público. Depois de dar um soco em uma dançarina em um avião durante uma turnê, Demi entrou na reabilitação por três meses. Então seguiram seis meses aonde ela estava iludida pela indústria, onde no fim, ela resolveu sair.
Apenas agora, com o seu terceiro álbum, Unbroken, nas lojas, ela se sente pronta para retornar aos holofotes – e falar sobre a cultura brutal de Hollywood que quase a destruiu.
“Eu não estou dizendo que estou perfeita, ou consertada, mas eu estou aprendendo a amar e a me aceitar. Minha imagem é mais positiva e eu estou feliz,” ela diz.
Cercada por um segurança e doze bolsas da Topshop, a nascida em Albuquerque Demi é cautelosa mas simples, e livre das sequelas que você esperaria de uma celebridade que passou três meses na reabilitação.
Qualquer cicatriz de sua auto-mutilação estão escondidas por tatuagens nos seus pulsos, que dizem “Stay” e “Strong” – um tributo aos seus fãs por apoiá-la.
Demi chegou às telas em 2005, interpretando Angela na série Barney & Seus Amigos. Aos 14, ela conseguiu papeis na Disney no filme Camp Rock e no programa de televisão Sunny Entre Estrelas.
Ela era parte de um exclusivo grupo de atores jovens, incluindo os Jonas Brothers, Selena Gomez, e Miley Cyrus, que – como Britney e Christina antes dela – tinha a beleza e a personalide que a máquina da Disney requeria.
Mas quando o estrelato surgiu, surgiram também os bullies na sua escola em Dallas, Texas.
“Elas me chamavam de vadia e me diziam que eu era feia e gorda. Eu não deveria ter escutado, mas eu levei tudo ao meu coração e doeu. Eu pensei que talvez eu não tivesse amigos porque eu era gorda demais,” ela lembra.
Então ela começou a passar fome, e tudo que ela comia, ela jogava para fora. Durante seis meses ela perdeu 13kg e começou a pesar 40kg – inaceitável para sua altura de 1,57m.
“Eu me fazia vomitar até seis vezes ao dia,” ela diz. “Minha mãe estava preocupada, mas porque eu estava passando pela puberdade eu estava crescendo mais, então ela assumiu que era por causa disso que eu estava mais magra.”
Quando ficar mais magra não deu a ela os amigos ou a felicidade que ela procurava, Demi encontrou refúgio nas drugas. Foi dito que ela estava cheirando cocaína, mas Demi – com medo da influência na sua base de fãs jovens – é relutante em entrar em detalhes.
“É algo que eu realmente não quero falar. O que eu posso dizer é que eu estava deprimida. Eu entraria no palco em frente de dezoito mil pessoas e do nada estar sozinha numa sala de hotel. Eu ficava extremamente mal e tentava achar um jeito de recriar o sentimento, para continuar ‘pra cima’.”
Ter uma base em Hollywood deixou mais fácil ter acesso à substâncias ilegais.
“Os promotores me davam drogas e álcool em restaurantes ou boates. Eles queriam que eu voltasse para que eu pudesse ser vista lá. Eles estavam basicamente me bajulando,” ela diz, com um flash de raiva interrompendo seu devaneio.
“Eu pensava que eles eram meus amigos. Eu pensava que eu estava me divertindo. Ser uma celebridade pode ser perigoso. Ninguém diz “não”. É por isso que muitos acabam entrando em overdose e morrendo. Isso poderia facilmente ter acontecido comigo.”
Quando as drogas não bloqueavam sua dor, ela se cortava. “Comecei com os meus pulsos. As pessoas viam, então eu comecei a me cortar em outros lugares,” ela diz.
“Você faz para se sentir mal por dentro. Você não sabe como tirar aquilo de outro jeito.”
Demi – cuja mãe é Dianna, uma ex líder de torcida, divorciada do pai Patrick quando Demi tinha apenas 2 anos – se sentia com medo de contar tudo aos seus pais.
“Eu morreria se eles descobrissem,” ela diz. “Eles estavam preocupados, mas eu sabia que eles não entederiam. Eu tinha dificuldade em me abrir para meus amigos. As pessoas estavam lá pra mim mas eu não os utilizava. Se eu queria ter utilizado? Sim.”
Ao contrário, ela se jogou no trabalho. O primeiro álbum da Demi, Don’t Forget, foi lançado em 2008. Os anos seguintes foram onde ela estrelou em filmes da Disney, e lançou seu segundo álbum, Here We Go Again. Subiu para o número 1 nos charts americanos.
“Eu fui de um filme para um álbum para uma turnê para televisão e vice-versa,” ela diz. “Estar nos holofotes não era a raiz dos meus problemas, mas não ajudou. Eu nunca tirava duas semanas de folga e isso pesou em mim.”
Depois de Demi bater na dançarina Alex Welch em Novembro de 2010, porque ela acreditava que Alex contou aos gerentes da turnê que ela estava se comportando inapropriadamente, sua família e e admnistradores finalmente reconheceu a extensão dos seus problemas e a enviaram para a reabilitação.
“Não era minha ideia, mas eu não lutei contra ela,” diz Demi.
Ela passou os próximos 3 meses no centro Timberline Knolls em Illinois.
“Foi muito, muito difícil e assustador,” ela diz. “Eu estava mal e sozinha muitas vezes eu pensava ‘que se foda’, eu vou embora. Mas minha mãe me disse que eu iria me arrepender. Era minha única chance.”
Aos poucos, ela começou a melhorar.
“Eu tinha 14 horas de terapia por dia. Eu escutava música e aprendia a tricotar. Quando eu finalmente saí, foi como sair da prisão.”
Depois de sair em Janeiro, ela tirou seis meses de férias, e aproveitou tanto que ela considerou ficar fora dos holofotes definitivamente.
“Eu não sabia se aguentaria voltar ao trabalho, mas eu sabia que eu ficaria muito entediada. Eu não conseguia me ver indo para a faculdade ou trabalhando das 9 às 5.”
No último Setembro, ela retornou ao palco no Hammerstein Ballroom em Nova York. “Foi muito bom,” ela diz. “Mesmo tendo muita tentação, eu consegui.”
As músicas no seu novo álbum refletem sua dor, e incluindo For The Love Of A Daughter, sobre os problemas entre Demi e seu pai depois de ele – procurando ganhar dinheiro através da sua ilha – fez uma série de entrevistas sobre ela.
A traição ainda é dura, e ela diz que não tem interesse em voltar a ter um relacionamento com ele.
Demi não planeja voltar a atuar até que ela esteja totalmente confiante. “Eu preciso estar segura no meu corpo antes de voltar a ficar na frente da câmera. Qualquer pessoa que se recupera de um distúrbio alimentar acharia isso difícil, e eu não estou pronta.”
Ela admite que seu corpo 40-42 está levando um tempo a se acostumar: “Depois de ficar tanto tempo magra, foi aterrorizante ficar mais pesada. Eu sou naturalmente uma garota hispânica curvilínea. Eu não fico sem comer – eu comi um Kit Kat ontem, mas eu não como merd* todo dia. Eu tenho um serviço de alimentação que traz comida à minha casa então eu não preciso pensar em não ser saudável”
Apesar de ela não mais beber, Demi admite que ela se auto-mutilou e vomitou depois de sair da reabilitação. “Eu escorreguei algumas vezes, mas cada vez eu aprendi mais, e isso tem se tornado cada vez mais longe,” ela diz.
Ela ainda é amiga de Miley Cyrus, e encontrou um aliado em Cheryl Cole, que, depois de assistir um recente documentário sobre os problemas de Demi, twittou em seu apoio. “Eu estava tão animada. Eu adoraria conhecê-la.” Solteira, seus ex’s incluem Joe Jonas e Wilder Valderrama.
“Eu não estou namorando ninguém. Eu amo ter um namorado mas eu preciso me sentir segura primeiro,” ela diz.
Apesar de Demi ter uma vida de problemas antes de ter apenas 20 anos, ela insiste que não se arrepende de nada.
“Houveram tempos que eu queria ser uma adolescente normal para que eu pudesse cometer erros e não ser escrutinizada. Mas eu não odeio a infância que eu nunca tive. Eu prefiro estar viajando pelo mundo e fazendo álbuns do que estar no colégio.”
E para os bullies que fizeram sua vida um inferno? “Eu não penso ou dou a mínima sobre eles. Eu não mudaria o que eu passei. Eu aprendi com isso e me fez mais forte.”




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